Discurso e representação sobre as espartanas no perí­odo clássico

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Fabio de Souza Lessa
Luis Filipe Bantim de Assumpção

Resumen

A sociedade espartana adquiriu proeminência nas análises historiográficas que foram desenvolvidas, sobretudo, a partir do século XVIII. Dentre os mais variados elementos que compunham esta sociedade a figura da mulher espartana foi, sem dúvida, um aspecto amplamente debatido. As mulheres espartanas foram consideradas por duas perspectivas distintas: por vezes representadas pelo discurso dos autores clássicos como um modelo de conduta social; em outras ocasiões como dotadas de uma “liberdade” excessiva e práticas sexuais descomedidas. Desta maneira, objetivamos confrontar as imagens construí­das por Xenofonte e Aristóteles, de modo a verificarmos as relações entre os seus respectivos discursos e o contexto social em que estes se encontravam no perí­odo clássico (séculos V e IV a.C.).

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Cómo citar
de Souza Lessa, F., & Assumpção, L. F. B. de. (2017). Discurso e representação sobre as espartanas no perí­odo clássico. Synthesis, 24(2), e022. https://doi.org/10.24215/1851779Xe022
Sección
Artículos
Biografía del autor/a

Fabio de Souza Lessa, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Master y Doctor en Historia Social por la Universidad Federal de Río de Janeiro. Profesor Asociado de Historia Antigua del Instituto de Historia (IH) y de los Programas de Pos-Graduación en Historia Comparada (PPGHC) y de Letras Clásicas (PPGLC) de la Universidad Federal de Río de Janeiro (UFRJ). Miembro del Laboratorio de Historia Antigua (LHIA) / UFRJ y Miembro Colaborador del Centro de Estudios Clásicos y Humanísticos de la Universidad de Coimbra, Portugal. Es editor de la revista Phoînix y autor de varios libros, entre ellos Mulheres de Atenas: Mélissa do Gineceu á Agorá (Mauad, 2010) y Atletas na Grécia Antiga (Mauad, 2017).

Luis Filipe Bantim de Assumpção, Universidade Federal do Rio de Janeiro

Doctorando del Programa de Posgraduación en Historia Comparada de la Universidad Federal de Río de Janeiro, bajo la dirección del Dr. Fábio de Souza Lessa. Investigador del Laboratorio de Historia Antigua (LHIA/UFRJ) y de ATRIVM – Espacio Interdisciplinar de Estudios de la Antigüedad (UFRJ).

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